quinta-feira, 16 de agosto de 2012

E essa falta... Na verdade eu sei, mas não queria saber... É falta de mim.”

Eu sempre acho que amanhã será o dia de mudar de vez, de me assumir por completo. Mas daí o amanhã chega e tenho uma imensa preguiça de sair da minha área de conforto, porque é bem provável que ninguém entenda. E dá medo encarar o que é definitivo. E porque é mais fácil reclamar da vida do que torná-la leve de sobreviver. Hoje eu sinto saudade e nem sei do quê. É uma angústia louca, um misto de vontade de chorar e sorriso leve. Eu não sei citar motivos, mas alguma coisa me falta. Estou ao mesmo tempo feliz e deprimida, tenho companhia e nunca fui tão sozinha, tenho sucesso e nunca me senti tão fracassada. Eu crio mil planos pra mim e boicoto todos eles. A vida é tão cheia de ciclos e fases e eu me agarro doentiamente ao conhecido. Eu evito mudanças drásticas, sabendo que são meus impulsos mais interessantes e busco o conforto da mesmisse. É ridículo, não há surpresas. Ninguém nunca espera que eu saia dos meus limites. Quem me conhece de verdade? E quem sabe dos momentos que eu estou a ponto de explodir? As saudades são grandes, o telefone mudo. Me identifico com livros e personagens e nem tenho uma história pra contar. E se eu contar, quem vai se importar? Eu me importo, e muito. Quero marcar mais quem passa por mim, quero perder esse medo de não agradar, essa preocupação em ser o que todos esperam. Tentando não incomodar ninguém eu fico neutra. Invisível. E todas as minhas experiências de falta de preocupação já me indicaram que seria bem melhor me assumir. Eu não sou tímida. Sou calculista.

domingo, 8 de abril de 2012

Essencial !


Como se mede uma amizade?  E ainda que verdadeira, quando está sendo negligenciada em função das atribulações do dia-a-dia? Será pelo número de vezes que vocês se viram este ano? Talvez pelo número de vezes que se falaram. Pelo menos nos aniversários e no Natal houve um contato. Se é por esta presença (ou falta da mesma) que se mede, o que dizer daqueles amigos que levam anos distantes e quando se encontram parece não ter se passado nem um segundo?
Cultivar uma amizade exige tempo e dedicação. Não é por se tratar de um amor gratuito e livre, que não precisa ser alimentado. Muito pelo contrário, estas pessoas com as quais não se tem laços de sanguinidade e as quais você escolheu no meio de tantos outros.
É bem verdade que existem vários níveis de amizade, mas aqui estou falando daquele que pode receber um telefona no meio da madrugada sem constrangimentos, aquele que corre em seu auxílio ao menor sinal de perigo. O que importa é ser verdadeiro, alguém com quem se possa contar, tudo aquilo que não se explica. O colega, o vizinho ou o conhecido fazem parte das redes sociais, mas ter um amigo é outra história. A história de ser presença, da torcida incondicional pela vitória do outro, do puxão de orelha quando necessário, fruto da afinidade que une as partes e de uma conexão única. Ser presença não necessariamente é algo físico, não demanda que se vejam todos os dias, mas estar sempre ao alcance num momento de saudade, apenas para se saber como as coisas vão ou quando precisamos, até porque, nos dias de hoje a distância não acaba com as amizades sólidas, tantas são as formas de se conectar.Existe também a responsabilidade também de manter a amizade viva, retribuindo carinho e atenção recebidos, pois a amizade é uma via de mão dupla.
Mesmo não sendo possível medir uma amizade, é fácil sentí-la plena. Voltando ao começo, caso ao se questionar sobre o quanto está sendo fiel a um amigo ou quanto de fato tem se empenhado pela amizade a resposta for duvidosa, é hora de por em prática a reaproximação, dar retorno àquele telefonema, mandar um sinal de fumaça, seja o que for, qualquer pequeno passo para reacender a chama desse sentimento que nos é tão Raro. 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Em equilíbrio ...


Segundo o dicionário , ‘’Equilíbrio´´ significa: estado de um corpo que se mantém,ainda que solicitado ou impelido por forças opostas.
Hoje essa palavra faz todo sentido pra mim.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Amor igual ao teu ( T )


Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

“os seres humanos existem, para salvar uns aos outros de si mesmos.”
(Ironias do Amor)


O que te move ?


Eu não sou auto-suficiente. Eu preciso de palavras bonitas com a mesma freqüência que preciso ir ao banheiro quando minha bexiga aperta, ou tomo água quando a garganta seca.
Eu sou movida a palavras, a sentimentos. Nunca um “eu te amo” fez tanto efeito sobre mim. Eu gosto de abraços fora de hora, de sentimentos demonstrados. De gente sorrindo, de olho brilhando, de lagrimas de emoção.
Eu gosto do simples. Eu gosto das gargalhadas nas horas certas, gosto dos beijos roubados. O que me move são as surpresas, são as noticias boas. O que me alegra são meia dúzia de palavras bonitas, de sentimento bons. Não sinto necessidade de presentes, algumas boas palavras, um texto improvisado, umas flores inesperadas, tudo isso mexe muito mais comigo. Tudo isso me faz acordar sorrindo pro mundo por um mês no mínimo. Atitudes, palavras, bom censo, abraços, carinhos, é isso que me move.