Eu sempre acho que amanhã será o dia de mudar de vez,
de me assumir por completo. Mas daí o amanhã chega e tenho uma imensa preguiça
de sair da minha área de conforto, porque é bem provável que ninguém entenda. E
dá medo encarar o que é definitivo. E porque é mais fácil reclamar da vida do
que torná-la leve de sobreviver. Hoje eu sinto saudade e nem sei do quê. É uma
angústia louca, um misto de vontade de chorar e sorriso leve. Eu não sei citar
motivos, mas alguma coisa me falta. Estou ao mesmo tempo feliz e deprimida,
tenho companhia e nunca fui tão sozinha, tenho sucesso e nunca me senti tão
fracassada. Eu crio mil planos pra mim e boicoto todos eles. A vida é tão cheia
de ciclos e fases e eu me agarro doentiamente ao conhecido. Eu evito mudanças
drásticas, sabendo que são meus impulsos mais interessantes e busco o conforto
da mesmisse. É ridículo, não há surpresas. Ninguém nunca espera que eu saia dos
meus limites. Quem me conhece de verdade? E quem sabe dos momentos que eu estou
a ponto de explodir? As saudades são grandes, o telefone mudo. Me identifico
com livros e personagens e nem tenho uma história pra contar. E se eu contar,
quem vai se importar? Eu me importo, e muito. Quero marcar mais quem passa por
mim, quero perder esse medo de não agradar, essa preocupação em ser o que todos
esperam. Tentando não incomodar ninguém eu fico neutra. Invisível. E todas as
minhas experiências de falta de preocupação já me indicaram que seria bem
melhor me assumir. Eu não sou tímida. Sou calculista.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
Essencial !
Como se mede uma amizade? E ainda que verdadeira, quando está sendo
negligenciada em função das atribulações do dia-a-dia? Será pelo número de
vezes que vocês se viram este ano? Talvez pelo número de vezes que se falaram.
Pelo menos nos aniversários e no Natal houve um contato. Se é por esta presença
(ou falta da mesma) que se mede, o que dizer daqueles amigos que levam anos
distantes e quando se encontram parece não ter se passado nem um segundo?
Cultivar uma amizade exige tempo e dedicação. Não é por se tratar de um
amor gratuito e livre, que não precisa ser alimentado. Muito pelo contrário,
estas pessoas com as quais não se tem laços de sanguinidade e as quais você escolheu no meio de tantos outros.
É bem verdade que existem vários níveis de amizade, mas aqui estou falando daquele que pode receber um telefona no meio da madrugada sem constrangimentos,
aquele que corre em seu auxílio ao menor sinal de perigo. O que importa é ser
verdadeiro, alguém com quem se possa contar, tudo aquilo que não se explica. O
colega, o vizinho ou o conhecido fazem parte das redes sociais, mas ter um
amigo é outra história. A história de ser presença, da torcida incondicional
pela vitória do outro, do puxão de orelha quando necessário, fruto da afinidade
que une as partes e de uma conexão única. Ser presença não necessariamente é
algo físico, não demanda que se vejam todos os dias, mas estar sempre ao
alcance num momento de saudade, apenas para se saber como as coisas vão ou
quando precisamos, até porque, nos dias de hoje a distância não acaba com as
amizades sólidas, tantas são as formas de se conectar.Existe também a responsabilidade também de
manter a amizade viva, retribuindo carinho e atenção recebidos, pois a amizade
é uma via de mão dupla.
Mesmo não sendo possível medir uma amizade, é fácil sentí-la
plena. Voltando ao começo, caso ao se questionar sobre o quanto está sendo fiel
a um amigo ou quanto de fato tem se empenhado pela amizade a resposta for duvidosa,
é hora de por em prática a reaproximação, dar retorno àquele telefonema, mandar
um sinal de fumaça, seja o que for, qualquer pequeno passo para reacender a
chama desse sentimento que nos é tão Raro.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Em equilíbrio ...
Segundo o dicionário , ‘’Equilíbrio´´ significa: estado de
um corpo que se mantém,ainda que solicitado ou impelido por forças opostas.
Hoje essa palavra faz todo sentido pra mim.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Amor igual ao teu ( T )
Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete...
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
O que te move ?
Eu não sou auto-suficiente. Eu preciso de palavras bonitas com a mesma
freqüência que preciso ir ao banheiro quando minha bexiga aperta, ou tomo água
quando a garganta seca.
Eu sou movida a palavras, a sentimentos. Nunca um “eu te amo” fez tanto efeito sobre mim. Eu gosto de abraços fora de hora, de sentimentos demonstrados. De gente sorrindo, de olho brilhando, de lagrimas de emoção.
Eu gosto do simples. Eu gosto das gargalhadas nas horas certas, gosto dos beijos roubados. O que me move são as surpresas, são as noticias boas. O que me alegra são meia dúzia de palavras bonitas, de sentimento bons. Não sinto necessidade de presentes, algumas boas palavras, um texto improvisado, umas flores inesperadas, tudo isso mexe muito mais comigo. Tudo isso me faz acordar sorrindo pro mundo por um mês no mínimo. Atitudes, palavras, bom censo, abraços, carinhos, é isso que me move.
Eu sou movida a palavras, a sentimentos. Nunca um “eu te amo” fez tanto efeito sobre mim. Eu gosto de abraços fora de hora, de sentimentos demonstrados. De gente sorrindo, de olho brilhando, de lagrimas de emoção.
Eu gosto do simples. Eu gosto das gargalhadas nas horas certas, gosto dos beijos roubados. O que me move são as surpresas, são as noticias boas. O que me alegra são meia dúzia de palavras bonitas, de sentimento bons. Não sinto necessidade de presentes, algumas boas palavras, um texto improvisado, umas flores inesperadas, tudo isso mexe muito mais comigo. Tudo isso me faz acordar sorrindo pro mundo por um mês no mínimo. Atitudes, palavras, bom censo, abraços, carinhos, é isso que me move.
Assinar:
Postagens (Atom)